Século I a.C
Caius Cilnius Maecenas (c. 70a.C – 8a.C – Roma) é considerado um dos primeiros grandes patronos da arte. Aproximou artistas, intelectuais, literatos, arquitetos, músicos e cantores do poder, obtendo financiamento para eles. Mecenas recebeu o título de Protetor das Artes, dos Artistas e dos Sábios e seu nome permanece na posteridade com esse significado.
Renascimento

Os Médices foram os mais importantes mecenas do Renascimento, Investiram na arquitetura da cidade de Florença e no apoio a pintores e escultores que para lá foram atraídos fazendo da cidade, uma das mais belas do mundo e um verdadeiro museu a céu aberto. Durante toda a sua vida Michelangelo foi apoiado pelos Médices.

Júlio II (1443-1513) ficou conhecido por ser um dos papas que mais fez pela arte e cultura em Roma. Colocou, em 1506, a pedra fundamental da nova Basílica de São Pedro. Iniciada pelo Arquiteto Bramante (1444-1514), a Basílica foi finalizada por Michelangelo (1475-1564), que produziu também as pinturas do teto da Capela Sistina, um dos monumentos da arte ocidental.
Até então o mecenato é atrelado à produção da arte e de cultura a serviço específico da religião e da política. No século XVIII, o projeto de modernidade começa a permitir a relativa autonomia da arte e da cultura.

Ludwig II (Ludwig Friedrich Wilhelm: 1845-1886) rei da Baviera de 1864 a 1886 teve seu reinado marcado pelo patrocínio a grandes obras musicais, teatrais e arquitetônicas. Logo que ascendeu ao trono, o rei demonstrou suas inclinações artísticas e tornou-se patrono do compositor Richard Wagner (1813-1883).
E
m Portugal surgem duas grandes empreitadas culturais, fruto do mecenato: a Fundação
António de Medeiros e Almeida e a Fundação Calouste Gulbenkian, criadas a partir da coleção dos empresários que inspiraram seus nomes. As Fundações Medeiros e Almeida e Gulbenkian congregam varias tipologias e vertentes artísticas

