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FBDC coloca o mercado da ópera em pauta no quinto dia do MicBR

Não foi só nos termômetros da cidade que a temperatura subiu na última sexta-feira. A primeira mesa de debate que o FBDC levou para o MicBR no dia 9 de novembro foi marcada por discussões acaloradas. Sob o tema “O mercado de ópera no Brasil e as conexões com a América Latina: oportunidades e desafios”, a atividade que começou às 10h no Teatro Eva Hertz, e deveria terminar às 12h, se prolongou por mais meia hora.

Com brados de “bravo” da plateia, a participação do público composto por profissionais do segmento, em sua maioria, foi intensa e entusiasmada. Tudo começou com palestras individuais de Tatyana Rubim (Diretora do Theatro Municipal de São Paulo), Flavia Furtado (Diretora Executiva Festival Amazônia de Ópera), João Guilherme Ripper (Presidente da Academia Brasileira de Música) e Paulina Ricciardi (Coordenadora da Ópera América Latina), e seguiu com uma mesa de debates mediada por Nelson Kunze (Revista Concerto).

Os assuntos principais foram a importância da união entre os profissionais brasileiros, reconhecimento do mercado de ópera como gerador de renda e mão de obra, reabertura de teatros e a importância do nicho ganhar uma voz própria desvinculada de outras atividades culturais, como as artes cênicas, já que cada uma delas tem seu modus operandi único.

Provocado pelos participantes, um dos espectadores, o maestro Abel Rocha saiu do público e foi ao palco clamar por mais independência profissional e artística do setor, além de menos interesses políticos envolvidos. Em seguida, o maestro Clodoaldo Medina proclamou da cadeira da plateia que a criação de uma rede de confiança mais forte no setor é preciso.

Ao que tudo indica, esse foi só o começo de uma conversa que ainda tem muitas inovações e ideias a serem debatidas.

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